Todo ano é a mesma coisa. Nesta época do ano somos obrigados a atrasar em uma hora nossos relógios. É o tão odiado por alguns – ou amado por outros – horário de verão.
Quem implementou pela primeira vez um horário alternativo foi Benjamin Franklin. Ele percebeu, durante uma viagem a Paris, em 1784, que as pessoas acendiam velas para ficarem acordadas até mais tarde, mas não acordavam assim que o sol nascia.
Com o novo horário, as pessoas poderiam aproveitar mais a luz do dia e economizariam em velas. A ideia ficou mais séria quando a primeira Guerra Mundial estourou. O objetivo era economizar energia para ajudar as tropas americanas.
Hoje a finalidade do horário de verão é promover o máximo aproveitamento da luz natural, reduzindo assim o consumo de energia elétrica. Porém, essa economia é sentida com maior intensidade nas regiões mais distantes da Linha do Equador, pois nelas o verão tem dias mais longos, com o sol nascendo mais cedo e se pondo mais tarde. No caso dos países mais próximos à Linha do Equador, como é o caso do Brasil, a duração dos dias e das noites é a mesma durante todo o ano, o que torna os efeitos do horário de verão menos significativos. No nosso caso, a principal diferença é que, com os relógios adiantados em uma hora, o consumo comercial de energia é encerrado quando ainda há luz do sol, por volta das 18h, e o consumo das residências começa um pouco mais tarde, evitando assim que o sistema de distribuição de energia seja sobrecarregado.
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Este post foi escrito por: Matheus Ribeiro

Sou especialista em blogs e sites desde 2010, tento trazer conteúdos que os leitores procuram na internet.